amigos se calhar esta é a ultima postagem
que nós fazemos por agora.
provavelmente estaremos ausentes, uns dias, meses! não sei !!
mas já temos saudades de vocês.
um grande carinho a todos.
teresa & tony
Como pode algo ser tão rejeitado e tão amado?
As loucuras cometidas, presentes.
Os desejos insatisfeitos, ardentes.
Os beijos fora de hora, instigantes.
A carícia na hora do amor, eternizantes.
A mão por baixo da saia, tentadora.
O enroscado de pernas, alucinante.
O entra e sai de amor, agonizante.
O Urro do Urso, estonteante.
As palavras na hora do gozo, enlouquecedoras.
O aperto nas ancas, avassalador.
O descanso depois do amor, gratificante.
Como pode algo ser tão rejeitado e tão amado?
Noche arriba los dos con luna llena,
yo me puse a llorar y tú reías.
Tu desdén era un dios, las penas mías
momentos y palomas en cadenas.
Noche abajo los dos. Cristal de pena,
llorabas tú por hondas lejanías
sobre tu débil corazón de arena.
La aurora nos unió sobre la cama,
las bocas puestas sobre el chorro helado
de una sangre sin fin que se derrama.
Y el sol entró por el balcón cerrado
y el coral de la vida abrió su rama
sobre mi corazón amortajado.
Quero você,
No encanto de corpos,
No roçar de pele...
Entrarei no ritual,
tão animal,
tão belo,
tão envolvente...
Abrirei todo o leque,
Serei sua de longe,
Até o presente...
até o limite de não mais poder,
manter,
estar distante...
Você olhando,
eu chamando,
o ar sendo de energias...
Fêmea faço-me,
abraço diferente...
Ruídos pelo recinto...
o olhar é outro,
de fera,
de querer,
de desejo...
Danço a dança do cio,
recebo teu corpo cedendo...
E juntos,
no vai e vem da hora,
nem se lembra da hora,
que corre ,
que corre no corpo,
que corre em tudo...
águas muitas vêm...
fazem o barulho da vontade,
fazem a corrida do receber...
São os caminhos de você...
Sinto então, barco correndo em água,
despertada...
Nascente e fonte de suas mãos,
de sua boca...
Navegue então...
O rio se fez,
Você o fez...
Desejo no ar,
hora correndo,
águas navegadas,
no ritual do cio,
no ritual da fusão,
no ritual do amor...
Nua, mas para o amor não cabe o pejo
Na minha a sua boca eu comprimia.
E, em frêmitos carnais, ela dizia:
? Mais abaixo, meu bem, quero o teu beijo!
Na inconsciência bruta do meu desejo
Fremente, a minha boca obedecia,
E os seus seios, tão rígidos mordia,
Fazendo-a arrepiar em doce arpejo.
Em suspiros de gozos infinitos
Disse-me ela, ainda quase em grito:
? Mais abaixo, meu bem! ? num frenesi.
No seu ventre pousei a minha boca,
? Mais abaixo, meu bem! ? disse ela, louca,
Moralistas, perdoai! Obedeci...
Meus dedos
lentos
percorrendo
a medo
teu corpo
aberto
oferto.
Meus dedos
surpresos
soltando
o calor
o cheiro
de teu corpo
descoberto.
Meus dedos
olhos
trazendo
imagens
mensagens
ao meu corpo
trémulo.
…
Esqueci
teu nome
teu rosto
o quando
e o porquê
Só existes
em meus dedos
Porque me despes completamente
sem que eu nem perceba...
E quando nua
por incrível que pareça
sou mais pura...
Porque vou ao teu encontro
despojada de critérios...
liberto os mistérios
sem perder o encanto
do prazer...
Porque
quando nua
sou única
e exclusivamente
tua...
A minha mulher
tem mistério insondável,
recato impenetrável
aos olhos voyeurs.
A minha mulher,
tem uma nudez invisível
e um olhar transparente
só para o que quer.
A minha mulher
tem o encanto das fadas
e a magia das bruxas
quando estamos em nós.
Ela sabe fazer-se inteira
nunca está em pedaços
sabe todas perícias
atar e soltar nossos nós.
Nela, o meu corpo presente
é mais do que tudo,
do eterno, um estudo,
quando estamos a sós.
Ela tem a magia dos celtas,
obtém a têmpera correta,
de traz-nos o instante
de toda eternidade.
Ela tem o erotismo dos anjos
o silêncio dos sábios
ao dizer o que é
ser a minha mulher.
Rubras faces
Rubros lábios
molhados
Caio de joelhos
cai a fina camisola perfumada
Inebriante
mais que o melhor néctar
e sem mais...
Te seduzo!
Abuso,
Lambuzo tudo
com meu arfar molhado
com leite e mel romano
com palavras e defeitos.
Mundano,
Humano...
Te seduzo!
Com carinho.
Delicada porcelana.
te envolvo e te engano.
Há malícia no ar.
A vontade inundando tudo
a nós...
mas ainda não!
Te seduzo!
Seus olhos já não estão em mim.
Estão fechados, advinhando
meus toques.
Suas mãos suadas
Me conduzindo...
... aprendo seu corpo.
Te seduzo!
Cada pêlo
cada poro,
cada milímetro quadrado
dessa tez morena
implorará por mim
E de repente afundo
Reparo, então
que no fim do fundo
não mais seduzo...
Seduzido me confundo,
com você.
O que fazer entre um orgasmo e outro,
quando se abre um intervalo
sem teu corpo?
Onde estou, quando não estou
no teu gozo incluído?
Sou todo exílio?
Que imperfeita forma de ser é essa
quando de ti sou apartado?
Que neutra forma toco
quando não toco teus seios, coxas
e não recolho o sopro da vida de tua boca?
O que fazer entre um poema e outro
olhando a cama, a folha fria?
Num impudor de estátua ou de vencida,
coxas abertas, sem defesa... nua
ante a minha vigília, a noite, e a lua,
ela, agora, descansa, adormecida.
Dos seus mamilos roxo-azuis, em ferida,
meu olhar desce aonde o sexo estua.
Choro... e porquê? Meu sonho, irreal, flutua
sobre funduras e confins da vida.
Minhas lágrimas caem-lhe nos peitos...
enquanto o luar a nimba, inerte, gasta
da ternura feroz do meu amplexo.
Cantam-me as veias poemas nunca feitos...
e eu pouso a boca, religiosa e casta,
sobre a flor esmagada do seu sexo.
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